quarta-feira, 7 de abril de 2010

Backup: suas informações estão mesmo seguras?


Que o computador é uma das invenções mais funcionais já criadas pelo homem todo mundo sabe. Afinal, com ele adveio a possibilidade de armazenar num único disco uma quantidade astronômica de dados e informações em substituição aos meios físicos comuns, como cadernos, livros, fitas ou agendas.
E para garantir a segurança destes dados, uma iniciativa que já incorporou a rotina principalmente do mercado corporativo é o backup. E exatamente em função do caráter trivial, muitas empresas acabam por fazer cópias de segurança sem o devido cuidado que a tarefa exige o que pode comprometer seriamente o armazenamento dos arquivos.
Dependendo do mercado em que determinada companhia atue, atribui-se ao backup a importância de ser um item fundamental na segurança da informação, do qual se exige um planejamento minucioso de execução que muitos empresários ainda desconhecem.
Basta imaginarmos empresas que movimentam diariamente terabytes em volume de dados, como no caso de grandes instituições financeiras ou mesmo de leilões eletrônicos. É certo que nelas haverá a necessidade de realizar diversas cópias de segurança por dia, como forma de se evitar perdas significativas em caso de interrupção temporária do sistema.
Mas, afinal, quando falamos de arquivos submetidos a backup, quais as falhas recorrentemente detectáveis nas corporações?
São inúmeras. E a primeira delas refere-se às mídias destinadas à gravação. É bastante comum empresas adotarem CDS e DVDS como meios de registro, apesar de serem mídias desaconselháveis para este fim, visto que não possibilitam o backup automático dos dados.
Para elevar a capacidade de armazenamento, outras optam pela utilização das chamadas fitas DAT (e similares), sem se darem conta de que mídias analógicas, além de terem vida útil reduzida, provocam lentidão no acesso aos dados. Resultado? O processo de backup também apresenta morosidade.
Outra possibilidade são as fitas LTO. Embora sejam mais modernas que as DAT, dificilmente empresas de pequenos e médios portes teriam orçamento para custear os altos preços a que são negociadas no mercado. Uma solução para este impasse é salvar a cópia de segurança com base em técnicas que utilizam HDs externos dos computadores aliados a cases USB, que dispensam mídias auxiliares de leitura e são bem menos onerosas.
Ainda que sejam mais seguras, estas mídias requerem um armazenamento apropriado, o que nem sempre observamos no dia-a-dia das empresas. A condição para que elas sejam guardadas próximo aos servidores, CPD ou nas próprias dependências da empresa é de haver um cofre adequado, que assegure a proteção contra roubos e invasões, ou mesmo calamidades como incêndios ou inundações. Parece óbvio, mas a simplicidade da medida muitas vezes faz com que as empresas subestimem os infortúnios e posterguem sua adoção.
A simples ação de salvar as informações em backup gera automaticamente a falsa impressão de que elas estão seguras. Mas as circunstâncias em que são produzidas as cópias de segurança também hão de ser consideradas.
Por ser o procedimento mais fácil, geralmente as empresas executam os backups no próprio servidor, embora detenham, incoerentemente, uma administração de rede cujas informações são descentralizadas entre os desktops e notebooks dos funcionários. Manter os dados sob controle individualizado, sujeitando-os à sorte de não sofrerem falhas críticas ou mesmo de serem roubados, é no mínimo uma estratégia de risco, para não dizer ilógica.
Outro descuido recorrente é não testar com freqüência as informações registradas em backup, o que contribui para o aumento da margem de erros, que vão desde arquivos corrompidos até a não-inclusão de dados essenciais para a empresa.
Em suma, percebe-se que as ferramentas de backup são muitas. Assim como as mídias e as possibilidades de gravação. Após uma cuidadosa distinção dos dados que merecem cópias de segurança daqueles que são dispensáveis, uma empresa deve se ater a todos os requisitos garantidores de um backup eficiente. Afinal, o futuro das informações que ela acumula ao longo dos anos está condicionado ao modo em que elas são preservadas. É com essa postura e com a ajuda de um profissional capacitado que se minimizam os sobressaltos e os riscos inerentes à tecnologia.

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