quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vírus em celulares e computadores de mão


Edição do dia 13/04/2011
14/04/2011 00h10 - Atualizado em 14/04/2011 00h14

Aparelho desconfigurado e bateria durando menos podem indicar que o equipamento foi infectado. Especialistas recomendam instalar antivírus, não abrir mensagens de estranhos e desativar o bluetooth e o Wi-Fi quando não estiverem em uso.

Renda em alta e crédito farto têm colocado cada vez mais gente na frente do seu próprio computador, mas existe um efeito colateral.


“Até que as pessoas entendam como usar esses novos ambientes, esses novos dispositivos de uma maneira segura, essas máquinas, muitas vezes, ficam disponíveis aí pros cybercriminosos utilizarem remotamente essa máquina para disseminar a ameaça também”, explica o diretor comercial da Symantec, Paulo Vendramini.


Vírus, spams e programas espiões se espalham. Levantamento de uma multinacional de segurança de sistemas mostra que o Brasil é o primeiro país da América Latina e o 4º do mundo em ameaças digitais lançadas na internet.
Agora, o cybercrime está descobrindo os dispositivos móveis - celulares, tablets. Não dá pra ter sossego. E, ainda por cima, segundo especialistas, os equipamentos são mais vulneráveis do que os computadores comuns.
Eles têm três tipos de conexão: com a internet da operadora, com as redes Wi-Fi - sem fio - e via bluetooth. Para os criminosos, são três portas diferentes para roubar dados sigilosos.
Só no ano passado, segundo a pesquisa, foram descobertas 163 falhas de segurança em celulares e tablets – 42% a mais do que em 2009.
Bateria durando menos e o sistema desconfigurado, tentando se conectar sozinho, podem indicar que o equipamento foi infectado.
Especialistas recomendam instalar antivírus, não abrir mensagens de estranhos e desativar o bluetooth e o Wi-Fi quando não estiverem em uso.
O acesso constante a redes sociais - que os criminosos já frequentam - e a distração na hora de usar os dispositivos móveis aumentam a vulnerabilidade.
“É muito comum a gente ver gente caminhando na rua e acessando o seu telefone. No horário de almoço, conversando com os amigos na mesa do restaurante e mexendo no telefone. A gente nunca tem todo o tempo ou toda a atenção devida àquilo que a gente está fazendo com o telefone ou com o dispositivo móvel, digamos assim”, alerta Paulo.


Fonte:G1.GLOBO.COM (Jornal da Globo de 13/04/11)


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